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Como COVID-19 influenciará o desenvolvimento de carros elétricos e autônomos?

08 fevereiro 2021

A pandemia de coronavírus teve um efeito cascata na indústria automotiva europeia. Traz questões relativas ao desenvolvimento do mercado de carros elétricos e autônomos nos próximos tempos. Devemos lembrar, porém, que o ramo automotivo já sobreviveu a muitas crises temporárias, das quais escapou ileso até agora e se adaptar às novas tendências por meio de inovações é sua chance de desenvolvimento estável no futuro.

Como a epidemia de coronavírus influenciará o desenvolvimento do ramo automotivo?
Como a epidemia de coronavírus influenciará o desenvolvimento do ramo automotivo?

Mudanças nos gostos e necessidades dos usuários, flutuações nos preços dos combustíveis ou recessões temporárias da economia global sempre influenciaram as quedas rápidas nas vendas de carros. As pandemias de coronavírus em andamento parecem ser um novo pano de fundo, já que sua influência em uma série de processos socioeconômicos pode ser percebida em uma ampla perspectiva de tempo. Mais ainda, é impossível prever como será o desenvolvimento da epidemia e quando será possível falar sobre o seu fim.

Em época de bloqueio das economias europeias, o ramo automotivo teve que enfrentar quebras nas cadeias de abastecimento e produção. A lenta retomada da operação das linhas de fabricação foi acompanhada de baixa demanda por automóveis e queda nos preços dos combustíveis. O último fator citado em relação à queda nas receitas das empresas automotivas e diminuição de seus recursos para investimentos pode impactar fortemente o setor de eletro-mobilidade. No entanto, tudo indica que continuam válidas as projeções de longo prazo de que em 20 anos metade dos carros que circulam nas ruas serão movidos a eletricidade. Um desses sinais positivos pode ser considerado pelo aumento das vendas de carros elétricos na Europa no primeiro trimestre deste ano.

A estratégia de desenvolvimento de carros elétricos não será alterada?

Em março de 2020, as vendas de todos os carros na União Europeia caíram 53% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os governos dos estados europeus implementaram programas de apoio ao setor automotivo por meio de subsídios, que são incentivos para que os cidadãos troquem carros velhos por novos. Já teve os primeiros efeitos. Por exemplo, as vendas de junho dos carros na França subiram 1,2% pela primeira vez e Alemanha e Itália seguiram implementando ações semelhantes. A situação no mercado de carros elétricos parece muito melhor. Acontece que no primeiro trimestre deste ano o número de carros elétricos novos cadastrados aumentou, ao invés de cair, até 57,4% em relação ao mesmo período de 2019. Ainda assim, é apenas 4,3% do total registrado, esse número chegou a 130.297 de carros vendidos na União Europeia, Reino Unido e EFTA.

Os fabricantes têm de aumentar as vendas dos carros elétricos, uma vez que são obrigados a fazê-lo pela legislação europeia. Obriga-se a diminuir a emissão de CO2 até 2021 neste setor em 40% em relação a 2007 e redução adicional de 37,5% até 2030. O cumprimento deste objetivo é apoiado pelos governos de alguns estados. Por exemplo, na Alemanha foi introduzido um bônus atraente de EUR 6.000, o que impulsiona fortemente a demanda por carros deste tipo, e a Itália planeja destinar para esse fim o total de EUR 140 milhões nos anos 2020-2021. A influência substancial neste setor terá também materiais plásticos modernos e as possibilidades que são oferecidas pelas novas tecnologias de seu processamento.

Qual é o futuro dos carros autônomos?

Como ressaltam alguns estudiosos do mercado, a explosão das pandemias pode ser percebida como um sinal para a continuação das obras de automóveis autônomos. Esses veículos podem proporcionar o funcionamento ininterrupto do setor de transporte de mercadorias e passageiros, pois não geram o risco de propagação do vírus. A epidemia afetou predominantemente as empresas que oferecem serviços de transporte de passageiros. Não há necessidade de contato com um motorista ou dirigir um carro sozinho pode influenciar uma maior disposição, por exemplo, para usar táxis autônomos.

Enquanto isso, muitos fabricantes líderes anunciaram cortes nas despesas dos setores de pesquisa e desenvolvimento relativos a tecnologias autônomas. A crise diminuiu agudamente a receita das empresas automotivas em apenas alguns meses, o que fez com que elas agora estivessem mais dispostas a transferir os fundos para essas divisões, que geram lucro aqui e agora. Por enquanto justifica-se, no entanto, olhando para um período mais longo, a possibilidade de um desenvolvimento estável de soluções inovadoras no futuro. Hoje, muitas pessoas devem dirigir para o trabalho todos os dias e, se necessário, evitam o transporte público e selecionam, por exemplo, uma bicicleta com mais frequência. Tudo isso pode mudar por um período mais longo de tempo a nossa atitude em relação ao meio de transporte terá que se adaptar à nova situação.

Novos materiais e tecnologias de fabricação de componentes automotivos

Elementos de formas muito complexas, que desempenham diferentes funções na estrutura do carro, podem ser feitos de espumas de EPP.
Elementos de formas muito complexas, que desempenham diferentes funções na estrutura do carro, podem ser feitos de espumas de EPP.

Desde sempre, os fabricantes automotivos buscam novos materiais e tecnologias de produção, que proporcionem mais possibilidades construtivas a custos menores. Um material potencial é, por exemplo, o polipropileno expandido (EPP), que tem a chance de facilitar o desenvolvimento de veículos no futuro. Combina alta resistência aos danos com leveza, graças ao qual já hoje encontra uma ampla gama de aplicações na fabricação i.a. de elementos de sistemas de segurança passiva em carros. Não se desintegra ou deforma em resultado de impactos e ao mesmo tempo permite a redução do peso de um carro, o que se traduz em menor consumo de combustível.

Devido às excelentes propriedades de supressão de ruído e isolamento térmico, pode contribuir na melhoria de carros elétricos e autônomos. Os componentes produzidos no processo de moldagem por pressão podem constituir uma barreira eficaz contra o calor e o ruído, como painéis laterais das portas ou porta-malas e elementos do piso. Isso se traduz em uma melhoria significativa do conforto de viagem e aumento da autonomia dos veículos com motor elétrico. Ao mesmo tempo, este material não limita as possibilidades de design individual, pois pode ser facilmente conectado a outros materiais no processo de fabricação. Isso também amplia as possibilidades de sua aplicação em veículos de classe superior.

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